"Não sei quem está mais insano; se sou eu ou..... eles."
Mais feliz em publicar minha primeira postagem no Retalho Club, eu não poderia estar!
Prazer, meu nome é Tamara e estarei contribuindo - de forma singela, mas significativa - na seção de cinema e literatura.
Para honrar essa entrada, venho falar do filme Mad Max: Estrada da Fúria.
Dirigido por George Miller, estreado por Tom Hardy (como Max Rockatansky), Chalize Theron (como Imperatriz Furiosa), Nicholas Hoult (como Nux) e Hugh Keays-Byrne (como Immortan Joe - curiosamente esse ator já fez um outro papel no primeiro Mad Max ).
Para assisti-lo deve-se ter a ciência de que já existe três filmes da franquia, produzidos na década de 70 e 80 e estreados por Mel Gibson no papel principal. Nesses três filmes, há quem diga que o terceiro não é significativo à história, conta-se a jornada de Max; portanto não se deve esperar que o enrendo foque no Mad Max, o que o fez ser Mad já foi contado. Esse fato bem que me agradou bastante. Assista e veja.
As personagens são introduzidas ao contexto sem uma apresentação formal, exceto Rockatansky que recita seu monólogo ao início da narrativa; é necessário ter uma conduta de observador e tentar extrair ao máximo as pistas que o filme lhe dá.
O padrão de filme atual, fortemente influenciado pelas histórias de quadrinhos, traz uma apresentação da personagem principal, meio que determinando na consciência de quem assiste quem são as figuras centrais. Todavia, em Mad Max: Estrada da Fúria as personagens vão se criando; à priori, não há nada definido e nem que se possa imaginar. Não conto nada relativo ao enredo pois qualquer spoiller aqui é muito, já que alguns têm alegado que o enredo seja um pouco fraco, discordo muito pois um filme não é feito apenas da sua história base; é a junção de vários elementos em sintonia para criar algo digno de ser considerado como integrante à sétima arte. E isso ocorre plenamente em Mad Max.
Sem hiperbolismo, mas para mim esse é um dos melhores filmes de ação da atualidade. Possui elementos únicos e fantásticos; vale muito a pena assistir nos Cinemas, ainda mais se for em 3D, poucos são os efeitos especiais, as coisas, de fato, funcionam nesse filme, como o Carro da Guitarra, equipado com grandes caixas de som e um carinha tocando uma guitarra nesse mesmo carrinho, tornando-se a alma da trilha sonora do filme.
MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA é tão inacreditável que chega a ser real! Insanamente real e maravilhoso.